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Mostrando postagens de 2014

Ego X Personalidade Congênita

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Segundo a Psicologia e a Psiquiatria tradicionais, a personalidade é um conjunto de características pessoais que cada indivíduo carrega, desenvolvendo-se na infância, a partir de interações sociais, culturais e acontecimentos diversos. Essas características trazem informações acerca do funcionamento mental da pessoa diante de diversos contextos, traços e padrões de conduta que individualizam o sujeito. Para Freud, por exemplo, a mente humana é composta por três instâncias,: Id, Ego e Superego. O Ego, a instância que caracteriza o "eu", parte consciente e parte inconsciente, é o resultado de diversos processos psicológicos vivenciados desde o nascimento, a partir de interações familiares (principalmente). Realizando uma análise do Ego, além de outras análises das outras instâncias psicológicas, é possível conhecer a personalidade de um indivíduo, descrevê-la, compreendê-la e prever comportamentos. Quando se pergunta a uma pessoa "quem você é?", colhemos informaçõe

Os reencontros

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Há quem diga que todos nós somos partículas de luz e energia, assumindo uma forma material para vivência na Terra. Partículas que fazem parte de um todo poderoso, abençoado, iluminado, que de acordo com diversas concepções, assumirá nomes diversos. Por que, então, assumiríamos personas diferentes para habitarmos um território em comum e por que teríamos nossas personalidades e evoluções constantemente influenciadas por essas relações complexas, instigadoras, por vezes conflitantes? A Psicologia já defenderia que nossa concepção de Eu ou de Self se constrói a partir de nossas experiências com o outro. A Autopercepção está intimamente ligada à Relação Interpessoal, pois é no outro que se consolida nossa visão de Eu, nossa consciência de individualidade, nossos reconhecimentos, nossas projeções, identificações... Engraçado é portanto pensar que, se o Eu faz parte do que é o Outro, a teoria de que cada um de nós parte de uma origem só é plenamente coerente. Nossas relações, nossas t

Por que o futebol nos faz chorar?

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Que o futebol é importante para o Brasil, já não é mais uma dúvida. A pergunta que intriga, no entanto, é por que ele se configura um fenômeno de tanta importância, a ponto de gerar sofrimentos  aos torcedores e, por que não, à própria comissão técnica? O que pode estar por trás de um evento tão grande como a Copa do Mundo a ponto de mobilizar centenas de brasileiros, fazê-los chorar, fazê-los torcer com o maior vigor nunca antes visto e, infelizmente, sofrer - às vezes dolorosamente - com uma derrota? A análise pode começar a partir de uma revisão histórica do valor simbólico que o brasileiro atribui ao futebol. Um país marcado por 500 anos de uma controversa história, vivenciando conflitos, batalhas, lutas, enfrentando de frente as limitações de uma população marcada por heranças de diversas culturas mundiais, encontrou no futebol uma maneira de sentir alegria e entusiasmo, mesmo frente a diversos outros problemas políticos, sociais e econômicos em seu dia a dia. É claro q

Curso de formação em Psicoterapia Reencarnacionista e Regressão Terapêutica

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Estão abertas as inscrições para o segundo curso de Psicoterapia Reencarnacionista e Regressão Terapêutica em Brasília, que será ministrado por Mauro Kwitko e Juliana Vergütz. Uma excelente oportunidade para profissionais da saúde (tradicional e alternativa) e médiuns atuantes para conhecer melhor esse trabalho e iniciar uma atuação junto a nós, nessa grande família da ABPR. Informações e inscrições: mauroabpr@gmail.com Informações sobre Mauro Kwitko Informações sobre Juliana Vergütz

Psicopatologias e sofrimento humano, uma visão desafiadora

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O que são os seres humanos a não ser "pedaços" de um todo que pulsa em conjunto e depende desse pulsar para ir para frente ou para trás? Há alguém que ainda cogite a possibilidade de que existe progresso humano sem coletividade? Partindo para uma definição de homem e sociedade de uma forma mais holística, pode-se acreditar que cada um contribui para essa "massa" que pensa, comporta-se e interage. E nessas interações há diversas trocas: emocionais, físicas e energéticas. Se nos colocamos numa posição energeticamente baixa e convivemos com situações que têm sintonia com essas energias, qual a probabilidade de nos retirarmos desse campo? Qual a probabilidade de afetarmos aqueles que estão à nossa volta e se deixam entrar em nossa sintonia? Mas por que tantas perguntas complexas? O ser humano, independente das crenças que definem o início da existência de cada um, comporta, dentro de si, um universo simbólico. Mas esse universo não é imutável, muito menos incapaz d

Terapia de Regressão X Regressão terapêutica

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A Terapia de Vidas Passadas (TVP) é considerada criação do Psicólogo norte-americano Morris Netherton, aproximadamente na década de 60, momento em que iniciou estudos e trabalhos utilizando a técnica e fundamentando o método dessa terapia. Ela utiliza a regressão de memória como técnica de tratamento, além de outras diversas técnicas utilizadas ao longo do processo, visando a "cura", por meio de um procedimento sério de recordação de momentos da vida atual ou remotos. Tem sido utilizada em diversos lugares do mundo para o tratamento de diversas demandas, é guiada pelos terapeutas (geralmente psicólogos ou médicos) e não está vinculada a nenhuma religião. A Regressão Terapêutica, por outro lado, é uma das principais técnicas utilizadas na Psicoterapia Reencarnacionista que, assim como a TVP, está focada na reencarnação. Mas existem algumas diferenças. Esse tipo de regressão, se realizada de acordo com as diretrizes da ABPR, é guiada, direcionada e dirigida pelos Mentores
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"Formamos uma coletividade que é sustentada por uma teia de relações de troca, nas quais evidenciam-se satisfações e frustrações, às quais o sofrimento está quase sempre associado. Sofre-se pelo que se tem e pelo que não se tem, pelo que se alcançou um dia e pelo que se acredita nunca alcançar. Mas a essência dessas trocas é justamente a percepção de quem somos, como parte de um todo e um todo de uma parte. Sozinhos somos apenas engrenagens. Juntos, uma fábrica de evoluções e mudanças. Dói porque se sente organicamente aquilo que aflige espiritualmente. Mas nada, absolutamente nada, é um beco sem saída."