Estudo de caso: a plantinha que renasceu para a vida eterna.

Maria Clara vem para mais uma regressão à distância. Em sua última regressão relatada, "A riqueza que trazia tristeza" , foi mostrado sobre sua tendência a se sentir triste e melancólica. Nesta regressão, os Mentores oportunizaram o desligamento de mais uma vida relacionada a esses sentimentos e mostraram, mais uma vez, seus padrões de emoções e pensamentos e, portanto, o caminho de sua reforma íntima.
Desta vez, Maria Clara desiste da própria existência de uma maneira muito semelhante à outra vida, percebe-se em uma situação desagradável no pós desencarne e tem a maravilhosa oportunidade de ser resgatada, quando realiza uma pequenina mudança de sintonia e torna-se capaz de enxergar o auxílio.
Maria Clara percebeu que é necessário "regar a plantinha" e que, mais importante, é necessário voltá-la sempre para a luz do Sol, pois na escuridão
não há florescimento. Vamos mergulhar?



Eu vejo umas tranças de cabelo, cabelo loiro trançado. Parece que essa mulher trabalha na casa cortando grama com tesoura, não sei, está tirando a mudinha da planta. Vejo-a cortando os espinhos, vejo-a muito melancólica. Acho que ela se sente sozinha, está com aquele rosto cabisbaixo. Usa um vestido longo, com uns babados, algodão. Caminha com um cesto com plantas, enterra as mudinhas e passa o dia inteiro sozinha. Ela olha em volta e vê crianças brincando felizes, lembra-se da infância e do quanto era feliz. Pergunta-se em que momento começou a sentir aquele vazio. Era uma criança feliz, agora faz o que gosta, mas não se sente satisfeita. Sente-se feliz vendo o Sol batendo nas plantas, mas logo vem o vazio.
Há um jantar e vejo um homem com um chapéu. Os pais parecem estar apresentando ele, falam que ela vai casar e ir para a cidade. Ela nega, não quer. Mas já está decidido.
Passa um bom tempo, ela está na casa já mais velha. Está numa cozinha, muito triste, chateada, insatisfeita, tem um vazio dentro dela. Vejo os olhos dela chorando. Ela está sozinha, não consegue ter filhos. O marido chega bêbado e se deita ao lado dela. Ela se lembra de quando mexia com as plantas. Sente aquele vazio e não entende por que mesmo naquela época, em que ela tinha tudo, ela já sentia esse vazio. E agora parece que nunca mais poderia ser a mesma coisa.
Ela levanta da cama e não tem vontade de nada. Parece que há um pedaço de cerâmica perto de uma bacia, parece um triângulo. Ela senta ao lado, olha o pedaço, põe no pescoço e dá uma pancada forte. Atinge a artéria e começa a sair muito sangue. Ela está deitada e começa a sentir formigamento nos braços e dor de cabeça. Está com medo e arrependida. O marido chega, começa a gritar. Alguém se aproxima depressa e a vê deitada no chão, com sangue no pescoço. Ela acorda num lugar sem roupa, parece que está em uma jaula ou algo assim, como se fossem uns vales, sendo arrastada por umas pessoas com correntes nas costas. Ela está desesperada. Eles abrem a jaula, rostos monstruosos, eles a pegam e jogam num abismo fundo e escuro. Ela vai caindo e eu vejo a mão dela. Passam muitas pessoas em volta e olham, gritam. Ela cai de costas nos pedregulhos. Ela põe a mão na cabeça, chora muito, não consegue falar, nem gritar. Ela tenta subir aquele abismo enorme junto com outras pessoas, mas não consegue, é como se subisse numa esteira. Há umas coisas podres no chão, ela sente fome, tenta comer, mas passa mal.
Muito tempo se passa, de vez em quando ela vê anjos que vêm ajudar. Ela está tremendo de frio e nem se lembra como chegou ali ou quem ela é. Um dia está deitada, coloca as mãos no chão, pede do fundo do coração ajuda, pede perdão, mesmo não sabendo o que fez. Parece que desce um homem e uma mulher. Um homem muito alto e a mulher com um olhar muito penetrante, uma luz muito forte, o calor do Sol que há muito tempo ela não sentia. O homem carrega uma espada na mão. Eles a pegam com os braços e sobem.
Muito tempo se passa, ela está dentro de um castelo. Coisas muito simples, cama simples, um pano branco sobre ela. Ali há muitas pessoas dando força a ela, fazendo imposições de mãos. Ela se sente muito bem. Ela não sente mais o peso nas costas, nem no coração, mas queria entender quem era e o que fez. Vejo coisas que não dá para descrever. Parecem algo que vem do Sol e quando encostam naquele lugar, a água sobe e cai e faz um formato de cogumelo. Ela pisa na grama, toma banho naquela água ou fluido, Há muitas pessoas velhinhas ali. Dão o braço para ela. Uma das coisas mais bonitas que já vi. Ela se abaixa ali naquele lugar junto com o velhinho que está com ela. Ele diz "minha filha, esse pretinho vai te mostrar, minha filha, como que é possível se sentir pleno de coração, igualzinho se sentiu naquela vez e se perdeu..." Ele encosta nas mãos dela, põe na terra e diz "feche seus olhos, mentalize simplicidade e amor". Quando ele tirou a mão dela, tinha uma plantinha igualzinha à da sua infância. Ele diz "todo espírito é igual a essa plantinha, só precisa do Sol, da força da Lua, regar com amor... Às vezes as pessoas só esquecem como regar a plantinha. Você vai encontrar a sua plantinha, estou sempre contigo,". Eles se levantam, ela pega a plantinha e põe no peito. Fica a forma de uma folha em seu peito. Os outros a aplaudem e do peito sai uma luz tão bonita! Ela se sente muito feliz. Ajoelha-se com tanto amor no coração e pergunta "é possível tanto amor na vida?" e ele responde "sim, é o amor de Deus que está aí para todos. A plantinha na escuridão não floresce. É a escolha de atitudes para a plantinha estar sempre na luz do Sol e da Lua. Estamos sempre com você, minha filha". Ela senta em uma pedra, põe a mão no coração, olha para cima e pede a Deus uma oportunidade de conseguir, pois ela quer regar a plantinha para si mesma. Vejo o lugar de longe e é muito lindo. Há espíritos de todas as formas e jeitos. Médicos, ciganas, mulheres, velhinhos. São envoltos em cores diferentes. Crianças. Todos perto de matinhos, pedras... Aquelas plantinhas são frutos do amor deles. Vejo-a no meio dos espíritos sendo mais uma folhinha. Aquela folhinha no peito parece que tem florzinhas. Ela se sente muito feliz e entendeu que agora tem o amor de Deus no coração. Toda aquela luz vem de Cristo, como se eu pudesse ver a mão dele ajudando, como se fosse uma sensação. Isso faz meu corpo tremer da cabeça aos pés.

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