Estudo de caso: a prisão da própria mente




Maria Eduarda vem à Psicoterapia Reencarnacionista depois de ser socorrida por uma Regressão à Distância, solicitada por uma amiga, pois ela vivenciava um momento de bastante sofrimento e incapacitação. Mesmo sem sabermos qualquer informação da vida de Maria Eduarda, uma regressão à distância foi feita a ela e seus mentores lhe oportunizaram o desligamento de uma situação traumática à qual estava sintonizada, o que estava trazendo bastante sofrimento.
Maria Eduarda começou, então, seu processo terapêutico com a Psicoterapia Reencarnacionista, pois ficou impressionada com a precisão dos detalhes e, apesar de ser evangélica, sentia em seu íntimo que algumas coisas espirituais podiam estar ocorrendo em sua vida. Pelo desconhecimento sobre questões espirituais e pela própria religião escolhida por Maria, ela vivenciava silenciosamente diversas intempéries aterrorizantes, que a faziam se sentir indefesa, com um medo extremo de ser perseguida, ferida ou morta, causando reações físicas muito intensas, frequentemente incompreensíveis aos olhos das pessoas. 
Maria Eduarda teve questões familiares de abandono em sua família, já em tenra idade. Sua mãe deixou o marido, Maria e um irmão ainda muito pequenos e foi viver sua vida em outro local. Maria foi criada junto ao irmão por um pai, que apesar de agir com extrema agressividade com os filhos, despertava bastante amor por parte de sua filha. Assim a vida foi sendo construída, em torno de um sentimento de rejeição tremendo por conta da atitude de sua mãe. Uma vida muito sofrida, que demandou de Maria muito esforço e empenho em se reconstruir. Quando já adulta, casada, com sua própria casa, trabalhando, em equilíbrio espiritual frequentando sua igreja, Maria conheceu uma pessoa que se dizia pastor e, por meio de diversas manobras ardilosas, ele a envolveu em uma grande história de manipulação e enganos. Quando Maria se percebeu envolvida em algo muito maior do que podia imaginar, buscou sair da situação, mas já era tarde. Este homem passou a ameaçá-la de morte e de fato tentou atingi-la. Após isto, Maria precisou se mudar às pressas, deixar tudo para trás e viver uma vida completamente diferente da que estava tendo. Os episódios violentos vividos por Maria foram o suficiente para engatilhar nela diversas situações de seu passado que traziam medo. Portanto, Maria vivia há anos uma mistura de medo extremo por conta de tudo o que vivenciou nesta vida e, inconscientemente, por tudo o que vivenciou em seu passado. 
A regressão a seguir foi sua derradeira regressão, já há meses em processo de Psicoterapia Reencarnacionista. Nesta regressão, pudemos perceber um padrão repetitivo de altos e baixos vivenciados por Maria, que tem feito um progresso magnífico em seu processo terapêutico, mas ainda sentia dificuldades (e ainda sente, em menor intensidade) de se desvencilhar completamente dos sofrimentos, repassando-os, repetidamente, em seu pensamento, fazendo-a entrar em quadros de tristeza e desespero. Nesta regressão, os mentores mostraram por que isso está acontecendo. Vamos mergulhar?


"É tudo muito escuro, tive a impressão de ver alguém na janela... Mas tudo muito escuro. Vejo a mão dessa pessoa na janela, não sei se está frio do lado de fora... Cena muito escura, não dá para ver com clareza. Essa pessoa está muito triste. Não sei se esse lugar é uma casa, o que é isso, não consigo enxergar... Ela tem o costume de discutir bastante com uma pessoa, como se fosse um costume da vida dela viver nesse conflito... Ela passa toda vida nessa melancolia. Estou me vendo assistindo isso de um telão, mas é tudo muito escuro. 
Ela está fazendo as coisas normais do dia, mas tenho a impressão de que esse sentimento que ela está sentindo... Ela fica ali, tocando nas coisas, fazendo algo que não consigo entender, não sei se é uma casa, mas ela se abaixa, tudo muito escuro, não sei onde ela está. Mas ela vai fazendo as coisas assim... No automático, com muita tristeza. É como se fossem passando os dias, essa é a impressão que eu tenho, ela vivesse nessa anestesia. Como se ela estivesse presa. Tem outra mulher também. Causa nela muita dificuldade. Discute bastante com ela sempre, não sei a razão... Elas não se dão bem. Ela tem muita vontade de falar as coisas, acho que ela já vive numa escuridão tão grande, que ela não consegue colocar pra fora essas coisas. Ela tem medo do quão agressiva pode ser. Ela sabe até onde ela pode chegar e quando ela prefere ficar quieta. Ela volta pra rotina dela. Tive a impressão de ver dois cavalos do lado de fora, mas é tudo muito escuro. Quente, úmido... 
Toda vez que ela se levanta um pouco rápido, ela sente uma dor na cabeça, do lado esquerdo, na lateral da testa... Ela tá nesse ambiente. Ela se sente presa e ela está muito triste. Ela tinha tudo. Não consegue lembrar onde tava os filhos, não consigo identificar que época é essa não... Pra mim está tudo muito escuro. As paredes são de pedra. De vez em quando ela ainda ouve chamar o nome dela, mas é só quando aquela mulher vem discutir com ela. Ela jura que consegue ouvir a voz dos filhos dela chamando ela... Isso deixa ela mais triste, fica pensando no tempo que perdeu... É um arrastar de correntes tão pesado, uma sensação tão pesada, que está me dando peso no peito agora... Tá nessa situação, continua repetindo, como se ela estivesse acordando no mesmo dia sempre, apesar de tudo escuro. Ela acorda, coloca a mão na janela, observa do lado de fora, senta na cadeira, todos os dias coloca as mãos na cabeça, sente tristeza, se abaixa pra pegar alguma coisa na mesa, entra essa mulher pela porta, elas brigam, discutem muito, ela tem medo de ser agressiva, abaixa a cabeça, fica triste, lembra dos filhos, escuta a voz, sente dor na cabeça... Ela não sabe quando o dia começa de novo, ela só percebe que começou... Só se percebe em pé na janela de novo... É escuro, é quente, ela não consegue respirar direito... Mas quando ela tenta a cabeça dela dói também... 
Ela vai ficando mais cinza... Nossa, passa muito tempo nesse lugar... Muito tempo. Ela olha pra um canto, um dia que ela vai pegar essa coisa que ela tanto busca embaixo dessa mesa e aquela escuridão toda, sabe quando tem bastante poeira ou névoa e passa uma luz? Você enxerga até o feixe de luz. Ela olha debaixo dessa mesa, lá no canto, entrando um feixe de luz... Ela fica um pouco assustada, ela olha pra porta e a mulher que vem brigar com ela todo dia não entra. Ela coloca a mão naquela luz, sente o calor com a mão... Ela vai caminhando devagar olhando pra porta pra ver se a mulher não vai entrar. Ela não entra. Ela arrasta a estante, olha na lateral, a parede está cheia de furinhos, pega no pescoço, tenta olhar pelos furinhos e dói o olho dela. Ela começa a passar a unha nesses buracos, a parede é feita de pedra, ela vai tirando pedras menores... Um feixe maior ilumina todo aquele ambiente que ela tava, parece uma sala bem grande. Ela olha pra trás, não consegue enxergar nada... Os olhos dela são tomadas pela escuridão, não é o ambiente que é escuro... Ela se senta na cadeira, nada da outra mulher aparecer na porta. Ela começa a se lembrar... Ela matou aquela mulher... Ela matou a mulher que briga com ela todo dia. Na briga ela recebeu uma pancada muito forte na cabeça. Na briga que ela teve com aquela mulher, ela procurava com muita dificuldade, embaixo da mesa, uma tesoura... Foi assim que ela matou a mulher, pegou a tesoura na rapidez, ainda tonta com a pancada na cabeça, colocou na barriga na mulher. Os filhos dela viram isso tudo. Ela não aguentou... Na mesma noite ela tinha colocado uma corda na parte de cima de um telhado, se jogou e se enforcou... 
Quando ela lembra disso, ela tenta engolir e sente muita dor no pescoço e toda aquela tristeza dos filhos... Mas ela queria ver aquele Sol de todo jeito, não quer mais brigar com aquela mulher... Ela vai de volta, ela olha pra mesa e vê que a mesa era totalmente diferente do que lembrava, o ambiente estava muito estranho... Ela começa a raspar com o dedo o canto da parede, vai abrindo buraquinhos maiores... Aquele lugar fica todo iluminado de Sol, os olhos doem muito... Ela pensa "ué, se aqui está com Sol, por que das janelas não passa Sol?" Ela olha pras janelas e vê que elas estão pintadas... O pescoço dela dói muito. Mas ela vai até a porta onde a mulher sempre entra, ela abre a porta, está muito ensolarado lá fora... Ela cai no chão... 
Ela se arrasta um pouco, vai tocando o chão. Alguém oferece pra ela um apoio, parece uma muleta. Toca nessa muleta, vai junto do ombro desse homem... Ela é colocada numa maca, numa carreira muito rápida, eles se apressam bastante, muito preocupados com o local que eles estavam... O que estava iluminando o ambiente não era o Sol em si, tem como se fossem ambulâncias mesmo, elas parecem uma lanterna bem grande... Com a lateral que tem umas lâmpadas, isso ilumina muito.. Eles vão passando em várias casas e batendo na porta, esperando alguém sair... Eles levam ela pra dentro dessa ambulância. Ela vai olhando tudo, tudo muito diferente... Ela ainda está muito triste. Como será que os filhos dela estão? 
Eles a levam tipo para uma sala de cirurgia, ela está bem nervosa... Eles se aproximam com a mão nos pulsos dela. Ali aplicam algo que não consigo entender... Com a palma da mão aberta... Ela vai sentindo subir pelo corpo dela. Como se fosse esfriando... Esfriando... Ela vai se acalmando, respirando... Ela está numa situação bem difícil ali. Os médicos gostam de usar uma touquinha na cabeça, eles vão como que modelando em volta da cabeça dela, vão passando como se fosse um gel... Aí vai aparecendo a pele dela. Eles levantam a cabeça dela, tocam no nariz dela, colocam um fio muito fino e vão tirando o pulmão dela, ela nem sente... Vai saindo.. Vai enchendo um pote que fica ao lado... Parece uma lama escura. Termina ali, ela ainda está sob efeito de um calmante... Ali começa a passar bastante tempo... 
Eu vejo ela nessa sala bem clara, mas é muito simples... Tem uma cruz, todo dia vai um amigo e uma mulher conversar com ela. Numa dessas conversas, essa mulher parece uma freira, ela não gostava muito de freira, mas era o que tinha... Numa dessas conversas, ela tocava a mão nela e falava "minha irmã, vamos deixar pra trás as coisas do passado, vamos sair da ilusão de que as coisas que foram vividas são permanentes no coração, minha irmã...vamos sair dessa ilusão, que Jesus o Grande Mestre nos ensinou, as marcas dos pregos nunca saem, mas não servem para entristecer, elas devem servir para nos dar força, entender que a vontade de Deus foi feita. Não servem pra gente alimentar o ódio, nem a melancolia, aquilo ficou pra trás..." Ela olha pra freira e fala "você sabe que eu gosto muito de você. Mas eu sou assim, é muito difícil... Tem coisa que não consigo mudar... Essas coisas, quando as pessoas fazem no meu coração, não consigo esquecer... Tenho dificuldade. " essa freira toca ela na mão e pergunta "vc não está cansada? Não quer avançar mais? Já tem muito tempo que está aqui nesse lugar... Sua família tem muita saudade de você, te ama muito. " e ela pergunta como a família a ama sendo que fez o que fez. "Onde há amor, sempre haverá amor, mesmo que uma vida curta tenha tido alguns buracos... Seus filhos te amam muito, tem muita saudade de você, lembram de você como aquela mulher jovem, não como aquela pessoa cansada, naquela melancolia e tristeza... Veja, minha irmã, todos nós, até o grande Cristo, tinha seu lado escuro dentro do coração, mas o grande Cristo trabalhou isso, dia após dia, ele que tinha todo amor do mundo, estava rodeado das pessoas mais difíceis, mas ele demonstrou que o caminho do amor e do perdão é o que traz equilíbrio para o coração e a mente. Vamos pedir a ele, irmã, nesta hora, que ele te dê forças para se levantar.. Sua família estará ali te esperando, eles vêm todos os dias na mesma hora te esperar..." Ela com muita dificuldade, tremendo um pouco, se apoia na freira e no homem, tremendo as pernas, ela dá uma risada e fala "vocês já me ensinaram que isso não é um corpo, mas por que as pernas tremem?" E a freira diz "porque você não usa, ué.." Ela se levanta, toca na maçaneta, abre a porta, não somente está a família dela ali, mas também aquela mulher que ela fez aquela maldade. Ela se ajoelha e pede perdão para ela. A mulher fala "eu te perdoo com todas as forças do meu coração, eu passei esse tempo todo reunindo sua família, perdoe pelo mal que eu te causei, você é uma pessoa boa, o que aconteceu com a gente foi o maior resgate que poderíamos ter nas nossas vidas... Você acabou comigo com uma faca na barriga, mas eu já tinha acabado com você em outra vida... Eu pedi para você essa oportunidade e você aceitou. Mas você acabou se matando... Isso é que estava fora do percurso... Então me perdoe se eu te levei a isso..." Ela vê os dois filhos, eles vêm abraçar ela com muito amor..ela se levanta ainda com as pernas tremendo, junto daqueles três tinha um homem que acompanhava... Ele vai acompanhando eles novamente... 
Ela vê todas aquelas pessoas caminhando sozinhas, olha à volta pessoas com muita coragem de seguir, muita coragem. A freira toca o ombro dela e diz que cada um que está ali teve a sua história, a sua dificuldade.. Muitos por aqui passaram pelo 'inferno'. Alguns com muita coragem, outros com mais dificuldade.. Mas se quiser pode ouvir cada um deles... Para continuar e fortalecer as pernas é preciso coragem, para deixar pra trás, sinceramente, os males do passado, pois na luz de Deus só tem amor e perdão... A tristeza, a melancolia têm que ficar pra trás.. O lado escuro todos nós temos, mas só você tem a força de pedir. Conseguir é um passo a passo, mas pedir tem que ser a todo instante, porque a luz vem e bate à nossa porta". 
Ela aceita e fala que tem razão, ela quer muito mudar o passado, mas não tem coragem disso, coragem verdadeira de pedir para Deus deixar no passado e dar forças para libertar o coração. A freira fala "vamos aos pouquinhos, né? Vamos mudar pra uma casa, você não é mais paciente... Se você quiser pode vir trabalhar conosco, ouvindo as pessoas e direcionando para um mundo melhor. O que acha?" Ela sorri e fala "mas eu não consigo, eu tenho que estar bem" e ela fala "isso sempre vai ser um ponto de vista... Porque quando você vê as pessoas muito piores que você, vai parecer que é uma pessoa muito boa para elas, sempre vai ter pessoas em situações melhores, mas é ouvindo a tristeza e a angústia dessas pessoas, que você vai conseguir compreender os caminhos pra sua luz, porque você tem muita luz no seu coração, apesar de você acreditar que seu lado escuro passe o seu amor. Venha ver o Sol, há muitos anos que não o vê." 
As paisagens são muito lindas, são pequenos morrinhos de grama, com o cheiro muito gostoso... Cheiro que lembra bastante a infância que ela teve. Quando ela tocava na parede fria, sentia a chuva batendo na grama... Elas vão caminhando juntas, sentam-se no banco, a freira fala "coloque as suas mãos viradas pra cima, vamos aproveitar este momento, que essa energia vem de Deus e de Jesus, o maior governador dessa galáxia, com esse pôr-do-Sol e o nascer da lua, quero que você sinta como os ciclos precisam se fechar, assim como o Sol precisa se pôr e a Lua nascer... " ela respira fundo, tá sentindo a energia entrando pelo corpo, limpando ela, limpando tudo aquilo que ainda restava... Ela vai se sendo invadida por um bem estar, uma tranquilidade no coração... Vai chegando numa paz que ela sentia só quando era criança. Ela sentia aquela energia passando pelos ombros... Ela se sente muito feliz e vê ao mesmo tempo no céu a Lua nascendo e o Sol se pondo. Ela se emociona muito com essa luz, mesmo na escuridão, existe uma Lua que ilumina tudo. Ela se sente muito feliz, muita gratidão por ela.. As estrelas começam a nascer no céu e eu vejo ela caminhando, nunca sozinha... Mas caminhando sempre...
Ela começa a atender as pessoas, que estão em sofrimento muito grande. Pessoas em delírios, que estão perdidas na própria mente... As pessoas que se mataram... Cada dia que passa ela aprende um pouco mais sobre a importância de deixar o coração lá em cima e vai se perdoando dos sentimentos que aconteceram com ela, aquela traição que ela percebeu, de tudo o que aconteceu na casa com aquela mulher, agradece pela oportunidade de ter sido como foi... Os sentimentos ficam pra trás, a esperança jamais, a experiência também jamais fica pra trás... Mas agora é combustível pra ela ajudar aquelas pessoas que precisam muito dela. Ela tem muita coragem de seguir em frente... 
O que vem à cabeça é como se... Essa vida que ela viveu agora, ela vivia em um local em que tinham várias árvores, meio montanhosa, um lugar meio frio... Não sei por que, mas veio à minha cabeça pra dizer pra ela que às vezes o peso é muito grande, mas ela não precisa segurar sozinha... Quando estiver muito difícil, porque é muito difícil às vezes, pede ajuda pra Jesus, não pelas situações que você passa, mas pelos sentimentos do seu coração no momento... Ele sempre te ajuda, não tenha dúvidas... 
Sensação de paz muito grande... Uma força muito grande."


Maria Eduarda sentia uma angústia muito profunda por ter perdido tudo o que tinha, por ter mudado completamente de vida, por conta daquele homem. Isso, por vezes, levantava nela um sentimento de vingança, acompanhado por culpa, por se julgar ter se envolvido na história, ter se enganado e, depois, não ter tido a capacidade de fazer nada. Maria possui questões bastante profundas de Reforma Íntima no quesito da autocobrança, da auto-estima muito baixa, da sensação de inferioridade e incapacidade. Ela sente que existe uma agressividade interior e luta muito para combatê-la. Mas por se sentir inferior e incapaz, por vezes adota posturas passivas, o que faz com que ela vivencie situações de dominação e subjugação por outras pessoas.
Nesta vida, Maria, no corpo daquela mulher, vivenciava algum conflito semelhante. No momento da explosão, provavelmente por ter segurado durante muito tempo sua mágoa, acabou ferindo aquela mulher e entrou em um looping de culpa e autopunição, apelando, infelizmente, para o suicídio. O problema é que sua consciência ficou aprisionada na questão e durante muito tempo, viu-se inconscientemente conectada a uma situação de escuridão, em que repetidamente revivia a mesma situação, dentro de sua mente. Ao mudar minimamente seu padrão mental, conseguiu enxergar um ponto de luz e gradativamente conseguiu ser auxiliada por aqueles que aguardavam ansiosamente as condições necessárias para resgatá-la. 
Nesta vida, portanto, Maria Eduarda teve a oportunidade de se resgatar com certos espíritos com os quais teve relações conflituosas. Este espírito que a ludibriou, levantou em Maria muitas questões internas. Por conta do que viveu, sua vida realmente sofreu uma transformação gigantesca e agora Maria se vê na oportunidade de reconstruir tudo e se reencontrar com a própria espiritualidade. No entanto, questões de Reforma Íntima de Maria precisam ainda ser trabalhadas e vêm sendo amplamente trabalhadas por este processo, pois ela ainda precisa se libertar de sua velha tendência à passividade, de sua velha tendência às explosões que acabam gerando comportamentos que ela não deseja e neste ciclo de passividade e agressividade, Maria precisa reencontrar-se com seu verdadeiro EU que, ao contrário do que ela pensa, é luz, é capaz, é forte e está apto a se reconstruir e se libertar, finalmente, das "águas passadas". Nos momentos em que Maria repassa a história repetidamente em sua mente, ela precisa se recordar destas passagens, dos conselhos trazidos pelos Mentores por meio de sua regressão e, pouco a pouco, ir realizando sua transformação.


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