Depressão: por que está difícil escapar dela?
A Depressão, um Transtorno Mental nomeado por Transtorno Depressivo Maior pela Psiquiatria e Psicologia, tem sido indicada como uma questão de Saúde Pública pela Organização Mundial da Saúde já há alguns anos. Diversos estudos têm encontrado dados que corroboram para a crença de que muitas pessoas poderão ser acometidas por um episódio depressivo maior ao menos uma vez na vida. Variável em sintomas e gravidade, a depressão pode ser um "estado mental" que acompanha o indivíduo cronicamente ou um episódio grave que possa levar ao suicídio. Independente dessas características, várias questões em comum são evidenciadas e a proposta desse texto é explorar todas essas questões, mas ir além... O que a Psicoterapia Reencarnacionista tem a dizer sobre o Transtorno Depressivo Maior?
Território da Psiquiatria e Psicologia, os Transtornos Mentais são categorias de sofrimentos psíquicos agrupados em natureza, por uma questão estatística de combinação de sintomas, curso e tratamentos possíveis. A Depressão Maior, por exemplo, agrupa nove sintomas que, quando surgem em conjunto, em uma gravidade suficiente para causar sérios prejuízos para a pessoa, são indicativos de uma situação biopsicossocial patológica, que merece um acompanhamento profissional. Entre os nove sintomas do Transtorno Depressivo Maior, dos quais apenas cinco em conjunto são suficientes para seu diagnóstico, estão: 1)Humor deprimido na maior parte do dia, quase todos os dias, há pelo menos duas semanas; 2) interesses ou prazer acentuadamente diminuídos 3)Perda ou ganho significativo de peso (ou perda ou aumento significativo do apetite), 4) insônia ou hipersonia quase todos os dias; 5)Agitação ou retardo psicomotor; 6)Fadiga ou perda de energia; 7)Sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva ou inadequada; 8)Capacidade diminuída de concentrar-se; 9)Pensamentos de morte recorrentes, ideação suicida, tentativa de suicídio ou plano específico para cometer suicídio. OBS: Os sintomas não se devem a efeitos fisiológicos de substâncias, os sintomas causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social ou ocupacional do indivíduo e os sintomas não são melhor explicados por luto (DSM-IV-TR)
A Depressão, portanto, caracteriza-se por um episódio ou um funcionamento crônico prejudicial ao bem-estar do indivíduo que envolve diversos sentimentos de desvalia, culpa, inferioridade, gerando consequências cognitivas e físicas significativas e, frequentemente, sentimentos / pensamentos de morte que por vezes podem se concretizar em tentativas de suicídio. Mas de onde surgem esses sintomas? Como a Psicologia e a Psiquiatria explicam a ocorrência desse transtorno e a probabilidade de que ele se manifeste?
As ciências psicológicas observam que o Transtorno Depressivo Maior é uma situação patológica que pode se manifestar por uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Isso significa que se há pessoas de uma mesma família com o transtorno, isso aumenta a probabilidade de que outras pessoas da mesma família também manifestem. Mas isso, por si só, não é uma confirmação de que ele ocorra. Há, também, fatores ambientais como configuração familiar, história social, acontecimentos ao longo da vida, que podem "facilitar" estados depressivos e, para aqueles que já carregam uma pré-disposição genética, a probabilidade supostamente aumenta.
Essa visão do adoecimento mental, portanto, localiza na vida atual e nos acontecimentos ocorridos desde o nascimento as causas prováveis para a manifestação de um humor deprimido e, em sua complicação, um Transtorno Depressivo Maior. Por vezes vemos no cenário científico pessoas que manifestam a Depressão Maior de uma maneira crônica ou recorrente. Isso significa que mesmo em constante acompanhamento psiquiátrico e psicológico, a depressão parece configurar-se como um padrão de funcionamento, pois está sempre presente na visão e modo de vida da pessoa. Dessa forma, é como se os tratamentos apenas amaciassem o sofrimento, mas não o curasse totalmente. Por outro lado, nos casos recorrentes, é como se os tratamentos trouxessem resoluções a curto prazo mas, com o passar do tempo, a pessoa retornasse a um estado mental semelhante e precisa reiniciar os tratamentos. Até mesmo em relação aos episódios isolados, é possível observar que não somente é necessário que algo externo ocorra para que a pessoa desenvolva um Transtorno Depressivo Maior, é necessário, antes, que ela já possua um funcionamento psicológico que a incline a se sentir de maneira semelhante, mesmo em um grau não alto o suficiente para configurar uma psicopatologia.
A Psicoterapia Reencarnacionista e diversas outras Terapias Alternativas e Holísticas vêem a Depressão com outros olhos. Não é que a Psiquiatria e a Psicologia estão sendo ineficazes em seu tratamento, pois há vários casos que se beneficiam bastante com os tratamentos alopáticos e psicoterápicos tradicionais. Mas talvez esse sofrimento esteja sendo observado por uma ótica não muito favorável. A Psicoterapia Reencarnacionista, quando traz o conceito de Personalidade Congênita, fala de um padrão de funcionamento mental e comportamental, de tendências da personalidade de se sentir ou pensar de determinadas maneiras. Personalidade que se manifesta ao longo da história evolutiva de um espírito, cada vez que reencarna em uma personna diferente. Isso significa que, ao nascer, a pessoa não cria uma nova personalidade, ela vem com uma personalidade que a acompanha há muitos séculos, que vai sofrendo pequenas alterações vida após vida, conforme os raciocínios e as inferioridades da personalidade são transformados. Isso significa que a personalidade humana não é vista como algo que é formado e determinado por acontecimentos e experiências vivenciados desde o nascimento, é vista como um conjunto de tendências de sentimentos, comportamentos e pensamentos que, em contato com situações propícias, denominadas gatilhos, manifestam-se.
Isso significa que a tendência a se deprimir, ou a tendência a sentir culpa, desvalia, sensações de insignificância, com as consequências físicas e cognitivas dessas emoções, e até mesmo a tendência a buscar o suicídio são padrões de uma Personalidade Congênita que está em um constante processo de evolução. São inferioridades dessa personalidade que possivelmente são alvos de um projeto de reforma íntima realizado por aquele espírito antes de reencarnar. Pois se cada encarnação tem o objetivo de proporcionar a evolução espiritual, por meio da reforma íntima, dos resgates e reparações, há um objetivo de se reencarnar, um projeto reencarnatório e uma escolha de algumas situações a serem vividas, com o propósito de entrar em contato com as tendências da personalidade e poder reformá-las definitivamente.
Mas o que ocorre quando uma pessoa demonstra ter a tendência a enxergar a si mesma e ao mundo pela lente da depressão e ela passa por tratamentos que fortalecem o vitimismo e não promovem uma mudança de raciocínio, um empoderamento? Ocorre que essa pessoa não percebe que sua tendência a deprimir-se ou sentir-se de maneira negativa é uma inferioridade de sua Personalidade Congênita, que é aflorada por situações, experiências e relações vividas, com o único objetivo de serem reformadas, transformadas e evoluídas. Ou seja, a pessoa perde uma oportunidade de compreender que a mudança é no raciocínio e nos sentimentos, não no exterior e nas relações. Dessa forma, as terapias alopáticas e tradicionais podem auxiliar uma mudança momentânea de sentimentos, uma compreensão superficial de aspectos da infância ou da vida, mas a longo prazo, essa pessoa enfrentará outras situações gatilho que a farão entrar em contato com suas tendências normalmente e a probabilidade de manifestar sintomas depressivos é gigante. E assim essa pessoa é vista como uma deprimida crônica ou recorrente, "incurável". Mas não é porque a depressão é incurável, é porque o seu raciocínio em relação à própria depressão e à própria vida está assumindo óticas não favoráveis.
Os tratamentos alternativos e holísticos, por outro lado, concentram-se no indivíduo de uma maneira diferente. Na Psicoterapia Reencarnacionista, por exemplo, esse indivíduo é levado a compreender que sua tendência à depressão ou a sentimentos depressivos faz parte de sua Personalidade Congênita, que esses mesmos sentimentos serão aflorados frequentemente por situações ou relações gatilhos, com o único objetivo de que a pessoa possa entrar em contato com isso e transformar. Assim, por meio das psicoterapias (conversas) essa pessoa vai refazendo sua visão de vida, vai compreendendo por outra ótica a sua infância e sua família, ou os acontecimentos que foram vivenciados ao longo da vida atual. Por meio das regressões de memória, essa pessoa vai verificando, por meio do acesso às vidas passadas, que essa Personalidade Congênita de fato tem se manifestado ao longo de séculos e provavelmente tem se repetido em graus muito semelhantes, pela falha em transformar o raciocínio e as tendências. Assim, essa pessoa se empodera de sua própria existência e percebe que não é vítima da própria vida. É autora de tudo aquilo que escolheu vivenciar em prol da própria evolução e é autora de tudo aquilo que escolherá sentir ou pensar dali pra frente, tendo em consciência o seu propósito de evoluir espiritualmente e não mais precisar voltar inúmeras vezes para reparar as mesmas coisas.
Dessa forma, os "bloqueios mentais", os "raciocínios falíveis" vão sendo quebrados, as tendências vão sendo transformadas, a visão da vida, do outro e de si mesmo vão sendo modificadas e a vida vai tomando um rumo diferente. Essa pessoa pode curar-se por completo dessa tendência a deprimir-se ou pode evitar que esses sentimentos/sintomas alcancem uma gravidade suficiente para configurar um Transtorno Depressivo Maior. Frequentemente sintoniza-se com padrões vibratórios mais positivos, fazendo com que seu aparato energético viva menos desequilíbrios e, automaticamente, para de experienciar somatizações e consequências cognitivas que alteram seu bem-estar cotidiano.
A tentativa de enxergar o homem de uma maneira ampla, levando em consideração uma existência milenar, ao invés de situada no aqui-agora, é uma estratégia para compreender melhor a origem dos sofrimentos mentais que, obviamente associados a outras instâncias da existência, podem trazer desequilíbrios psicológicos, físicos, energéticos e espirituais. Não é uma constatação de que os tratamentos alopáticos e tradicionais sejam ineficientes ou dispensáveis. Por vezes é extremamente necessário associar a medicação à psicoterapia (alternativa ou tradicional) para que melhores resultados sejam alcançados, pois de fato o desequilíbrio psíquico pode trazer desequilíbrios químicos. Isso significa que a adoção de perspectivas mais amplas pode auxiliar uma transformação mais profunda e duradoura, uma mudança de paradigmas suficientes para de fato transmutar todos os padrões e tendências rígidas e, claro, uma possibilidade de cura definitiva.
.......... Gratidão.....🍁
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